quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Suely Canário: A experiência da ação social para a Câmara dos Vereadores

Filha de uma família numerosa – é a sexta de 10 irmãos – Suely perdeu a mãe aos oito anos de idade e foi criada somente pelo pai. Nascida em 1974, é mãe de dois filhos e dedica-se há nove anos a trabalhos junto a comunidades carentes de Fortaleza.
Mulheres, crianças e idosos sempre foram o foco de sua atuação como educadora social. Sua carreira profissional esteve continuamente ligada a instituições de atendimento a pessoas em situação de risco.
Desde 1993 desenvolve trabalhos sociais. Foi por muitos anos coordenadora do ICC (Instituto de Conceitos Culturais em Medicina), palestrante em DST/HIV/AIDS e drogas pelo IOPEM (Instituto de Orientação e Prevenção para Mulheres). Atuou como educadora social da APROCE (Associação de Prostitutas do Ceará), onde realizou trabalhos de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e drogas para homossexuais e prostitutas. Filiada ao Fórum de ONG/AIDS do Ceará, luta em combate ao preconceito e à discriminação dos portadores de HIV. É uma das fundadoras do Instituto Serviluz de combate a exploração sexual de crianças e adolescentes. Atualmente, é presidenta da CAMEPI (Caixa de Assistência aos Moradores da Praia de Iracema e Periferia), onde desenvolve trabalhos voltados para crianças, adolescentes e idosos. Um dos projetos empreendidos é o Projeto Criança Cristã, que atua em vários bairros da cidade.
Há 10 anos converteu-se ao cristianismo na Assembleia de Deus Canaã da qual até hoje é membro.
O envolvimento com ações de políticas públicas levou Suely a decidir encarar o desafio da política partidária em 2010.
A forte ligação dela com o trabalho social a motivou a se candidatar ao cargo de vereadora no sentido de amenizar, com sua experiência, situações que certos grupos sociais têm sofrido.
Os projetos da candidata vão desde a formação de seleções esportivas em cada escola até um trabalho de valorização da pessoa idosa. Suely pretende defender na Câmara o projeto Minha Escola Minha Seleção para trabalhar a autoestima dos jovens e favorecer a escola como local atrativo a partir das práticas esportivas.
Em outra frente de ação, leva à casa um projeto de lei que institui a presença de médicos nas escolas para fazer atendimentos no local para desafogar os postos de saúde. Defenderá também a implantação da “Tenda do Idoso” em cada Secretaria Regional da Cidade, onde os idosos terão acesso a esportes, lazer, terapias e oficinas de trabalhos manuais.
Saiba mais:
Suely Canário é candidata a vereadora com o número 40.789
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Twitter @suelycanario
#suelycanario40789

segunda-feira, 30 de abril de 2012

No dia 27 de abril Suely Canário, participa do 1º Seminário sobre Legislação Eleitoral – Eleições 2012

Encerrando os debates do 1º Seminário sobre Legislação Eleitoral, o Dr. Djalma Pinto apresentou a Lei Complementar nº 135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa. O advogado destacou o avanço que a proposta trouxe para a legislação eleitoral, apontando ainda os desafios da sociedade brasileira na sua implantação.
A Lei da Ficha Limpa, dentre os critérios estabelecidos para a inelegibilidade a cargos eletivos no Brasil, estão a desaprovação de contas públicas pelo Tribunal de Contas; condenação por órgão judicial colegiado desde a condenação até o prazo de 8 anos depois do cumprimento da pena; e o beneficiamento próprio e de terceiros pelo abuso do poder político e econômico.
Diante das várias tipificações de crimes para inelegibilidade, Djalma Pinto ressaltou que o mandato eletivo deve ser privativo de pessoas de reputação ilibada, espírito público e de serviço a coletividade. A Lei enquadra também na inelegibilidade doações eleitorais ilegais por pessoa física e jurídica, além da renuncia de mandato diante de representação ou petição capaz de autorizar abertura de processo.
Outro ponto da Lei da Ficha Limpa, destacado por Djalma Pinto, é a não exigência da potencialidade do ato para a configuração do crime. “O que se quer é o respeito à legislação, que haja legitimação, promovendo uma manifestação efetiva da população nas eleições”, colocou. Vale ressaltar que a inelegibilidade não se aplica a crimes culposos, de menor potencial ofensivo e a ação penal privada.
Djalma Pinto ressaltou ainda que os atos de improbidade de políticos no Brasil contribuem com a disseminação da violência. “Uma nação se educa pelos exemplos de seus homens públicos. Vamos exigir a aplicação da Lei, um grande desafio para a sociedade brasileira”, destacou o advogado, apontando os mais de 120 processos contra deputados e senadores em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
A advogada Isabel Mota, que participou com debatedora do painel Ficha Limpa, ressaltou o envolvimento da sociedade no processo de elaboração da Lei. Ela salientou a importância de debater a legislação eleitoral com a população, apontando que a Lei da Ficha Limpa não veio para cassar os políticos, mas para estabelecer critérios para exerceu cargos eletivos.